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A REDENÇÃO ETERNA

A REDENÇÃO ETERNA

A Redenção é o ato ou efeito de remir ou redimir; remir significa adquirir de novo; tirar do cativeiro, do poder alheio; resgatar; indenizar, compensar, reparar, ressarcir; livrar das penas do Inferno; salvar; fazer esquecer; expiar, pagar. O Novo Testamento demonstra claramente que Jesus Cristo proporcionou a nossa redenção mediante o seu sangue, pois era impossível que o sangue dos touros e dos bodes tirasse os pecados do ser humano (cf.Hb.10:4). Cristo nos comprou de volta para Deus, e o preço foi o seu sangue – “E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (Ap.5:9). Cristo se deu a si mesmo como preço de redenção por todos (1Tm.2:6).

1. O estado perdido do pecador. O pecado prejudicou a vida interior dos seres humanos. Sem Cristo, os seres humanos estão escravos do pecado (Rm.5:12; João 8:34); estão presos e impossi­bilitados de, por si mesmos, livrarem-se dele. Os seres humanos não podem resistir ao poder do pecado, porque, moral e espiritualmente, a natureza humana é fraca e, como resultado, onde quer que exista um ser humano existe pecado e maldade. O fenômeno é tão universal que “não há justo, nem um sequer” (Rm.3:10).

Os valores morais e espirituais que governavam sobre o Universo de Deus não mais governam o coração humano natural. Os seres humanos sabem que existe algo errado com eles e desejam algo melhor. Às vezes, tentam fazer o que é bom e correto só para descobrir que a mentalidade do homem pecador é a morte (Rm.6:23). Os seres humanos precisam de uma saída da situação terrível provocada pelo pecado, e só há uma saída: a redenção em Cristo Jesus.

Imediatamente depois da queda, Deus veio ao homem; o homem tinha cometido o terrível pecado da desobediência e estava coberto de vergonha e temor. Ele foge de seu Criador e se esconde por entre a densa folhagem do jardim. Mas Deus não se esquece dele; Deus não o abandona, mas tem misericórdia dele e vai ao seu encontro, fala com ele e chama-o de volta para ter comunhão com Ele (Gn.3:7-15). Na plenitude dos tempos, Deus, pela Sua graça, envia Seu Filho unigênito ao mundo (Gl.4:4), que agora nessa dispensação de toda a raça humana, reúne uma Igreja que ele elegeu para a vida eterna, e que a preserva para a herança celestial (Ef.1:10; 1Pd.1:5).

2. A redenção do pecador. A ideia principal de redenção é tornar livre uma pessoa ou algo (uma propriedade que passou a outro dono). Na Bíblia, a redenção é a libertação de um escravo do jugo ou o livramento do mal mediante um resgate (Mt.20:28). Aqui no Ceará há uma cidade chamada redenção, onde, segundo os historiadores, aconteceu a primeira libertação dos escravos. Portanto, redenção implica resgate de alguém ou coisa pertencente a outro dono. Jesus pagou o preço da nossa salvação e, por isso, nos comprou a liberdade. Este ato é conhecido por “redenção”, ou seja, “o ato de remir ou redimir”, o “resgate”, ou seja, “o ato de livrar (algo) de ônus por meio do pagamento”, o “ato de comprar para libertar”. Não haveria nada que pagasse o preço da desobediência de quem foi criado à imagem e semelhança de Deus, o ser humano. Só o Pai, median­te seu amor gracioso, poderia prover a remissão do pecador por intermédio de seu único Filho (Gl.3:13; 1Tm.2:5,6).

Para nos redimir, Jesus pagou um alto preço; Cristo nos comprou de volta para Deus, e o preço foi o seu sangue (cf.Ap.5:9); o apóstolo Pedro afirma isto: “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós”(1Pd.1:18-20).

A Bíblia declara que não poderíamos ser redimidos sem o sacrifício de Cristo (Hb.9:22; Lv.17:11). Como fomos comprados por Cristo, libertamo-nos do jugo do pecado e, por isso, não mais estamos sob condenação, alcançamos a justificação. Por isso, bem disse o poeta sacro: “… Jesus comprou-me da escravidão, a paz eu gozo por Seu perdão. (…) Jesus comprou-me, e eu fiquei pra sempre livre da dura lei!…” (primeira parte da 2ª e 3ª estrofes do hino 13 da Harpa Cristã).

3. Uma redenção plena. Na Cruz do Calvário, quando ele declarou “Está consumado”(João 19:30), o preço da redenção estava pago, a Justiça de Deus estava satisfeita. A punição exigida pela Justiça de Deus estava concretizada sobre Jesus. Agora, nele, o homem pode ser justificado; agora, nele, o redimido é beneficiado não somente no tempo presente, mas por toda a eternidade, e o principal benefício é a garantia de estar para sempre com o Senhor na pátria celestial (João 14:1-3; Ap.19:9; Lc.23:43).

A redenção foi plena porque na Cruz do Calvário, Jesus pagou a nossa dívida que era contra nós; assim afirma o apóstolo Paulo: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz”(Cl.2:14). A quem foi pago esse resgate? Certamente não foi a Satanás, como pensam alguns teólogos. Não devemos nada a Satanás. O resgate (o preço ou a dívida) foi apresentado única e exclusivamente ao Deus justo, pois é a Ele que havemos ofendido com nossos pecados e delitos. Mas como não podíamos pagar semelhante resgate, Jesus apresentou-se para quitá-lo em nosso lugar. Ele pagou o preço que o caráter de Deus requeria. Podemos afirmar com segurança que Ele cancelou a nossa dívida; glória a Deus, a nossa dívida foi paga com expressivo preço! A dívida foi paga à Pessoa certa, pois que adiantaria a dívida ser paga a quem não devemos nada?. Quando da criação do homem, Satanás já era um inimigo vencido, colocado debaixo dos pés do Senhor nosso Deus. O vencido nada pode exigir do vencedor. Apenas obedecer. Satanás não pode exigir nada de Deus. Porém, não basta saber que Ele pagou nossa divida para com a Justiça de Deus, é necessário tomar posse do “recibo de quitação” da dívida; é a posse desse “recibo” que nos confere o direito de sermos justificados diante de Deus.

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